Foi o terceiro filho do rei Etelredo II. Em 1015, após o assassinato dos rebeldes Sigeferth e Morcar, em Oxford, Edmundo sequestrou e se casou com a viúva de Sigeferth contra a vontade de seu pai. Em setembro daquele ano, ele seguiu para o norte a fim de retomar as propriedades do primeiro marido de sua esposa, que haviam sido confiscadas pelo rei. No início de 1016, Edmundo devastou o noroeste da Mércia em aliança com o conde Uhtred da Nortúmbria “o Temerário”, mas voltou a Londres para se juntar a seu pai pouco antes da morte deste. Ele foi imediatamente proclamado rei, depois da morte do pai, por uma assembleia de nobres do norte e burgueses de Londres (visto que seus dois irmãos mais velhos já haviam falecido) e coroado em abril de 1016. Entretanto, o restante dos nobres e dignitários da igreja do sul da Inglaterra, reunidos em Southampton, ofereceram o trono a Canuto II da Dinamarca.
Edmundo, então, fez um último esforço para reavivar a defesa da Inglaterra. Combateu os dinamarqueses e libertou Londres do cerco imposto à cidade. Porém, as forças dinamarquesas finalmente derrotaram o rei Edmundo em outubro de 1016. Parece que Edmundo e Canuto estavam negociando uma paz, com a divisão do reino entre eles – Edmundo ficando com Wessex e Canuto com a Mércia e, talvez, a Nortúmbria –, quando, em novembro o rei Edmundo morreu. Possivelmente tenha sido assassinado.
Edmundo só foi rei por alguns meses. Mas ganhou a alcunha “Braço de Ferro”, pelos esforços que empreendeu para conter o avanço dos víquingues liderados por Canuto II da Dinamarca, o Grande.
Canuto tornou-se rei de toda a Inglaterra e planejou, sem sucesso, eliminar a descendência de Edmundo.