Esta era para ser um rock. Mas não sei fazer roques, A idéia é de uma música forte, como são os roques. Uma canção de Páscoa, a nos lembrar de um tempo de profundos contrastes, como trevas e luz, morte e vida, sentença e consumação, juízo e perdão. Quase oculto entre tantos elementos dramáticos, eis que um certo véu se rasga de alto a baixo. Aleluia.

 

Sobre esta música

Autor Letra: Rubem Amorese

Autor Música: Rubem Amorese

Intérprete: Toninho Zemuner


Produção e participações

Produção: Toninho Zemuner


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  CIFRA


  playback 


  garagem


 

Quem derramou,

Em aspersão,

Sangue e perdão;

Quem tanto amou?


Quem, toda a dor

Quis carregar?

Quem quis salvar

Um pecador?


Era do céu,

Nunca pecou.

Mas se pagou,

Quem era o réu?


Sangue verteu.

Cumprindo a lei.

Agora eu sei:

O réu era eu.


Quem conheceu

O pão do céu?

Rasgou-se o véu!

Quem percebeu?


Quem, ao morrer

Morte de cruz,

Trevas em luz

Quis converter?